O que era para ser exceção virou regra no Brasil. O uso das Forças Armadas em
tarefas que normalmente competem às polícias se tornou uma constante nos
governos. A medida extrema, a pedido do presidente da República, costuma ser
justificada por crises profundas na segurança pública. O problema é que a
banalização da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) tem gerado importantes
distorções. Em geral, aumento da letalidade, além do desgaste de imagem e de
função do Exército. O caso do músico Evaldo Rosa, no último dia 7, é
simbólico: foi morto após uma equipe de militares disparar 80 vezes em seu
veículo. O crime, somado ao fracasso da intervenção federal no Rio de Janeiro,
levou a algumas questões inevitáveis, tais como: até quando militares vão
cumprir papel de polícia no Brasil? Conversamos sobre este tema com Silvia
Ramos, coordenadora do Cesec (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania) da
Universidade Cândido Mendes.
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O que era para ser exceção virou regra no Brasil. O uso das Forças Armadas em
tarefas que normalmente competem às polícias se tornou uma constante nos
governos. A medida extrema, a pedido do presidente da República, costuma ser
justificada por crises profundas na segurança pública. O problema é que a
banalização da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) tem gerado importantes
distorções. Em geral, aumento da letalidade, além do desgaste de imagem e de
função do Exército. O caso do músico Evaldo Rosa, no último dia 7, é
simbólico: foi morto após uma equipe de militares disparar 80 vezes em seu
veículo. O crime, somado ao fracasso da intervenção federal no Rio de Janeiro,
levou a algumas questões inevitáveis, tais como: até quando militares vão
cumprir papel de polícia no Brasil? Conversamos sobre este tema com Silvia
Ramos, coordenadora do Cesec (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania) da
Universidade Cândido Mendes.
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